A Controladoria-Geral do Estado do Tocantins (CGE-TO), por meio da Corregedoria-Geral, instaurou uma investigação preliminar para apurar a suposta participação de servidores públicos estaduais nos atos violentos em Brasília (DF), nesse domingo (08).
A investigação é formalizada por meio da portaria nº 01/2023, publicada no Diário Oficial do Estado – https://doe.to.gov.br/diario/4803/ -, dessa segunda-feira, 9. O documento destaca os potenciais reflexos disciplinares de suposta participação de servidores públicos do Poder Executivo Estadual nos atos criminosos contra o Estado Democrático de Direito e suas instituições.
O gestor da pasta, Senivan Almeida de Arruda, afirma que aqueles que porventura tenham participado dos atos de invasão de repartições e depredação do patrimônio público serão exemplarmente punidos.
“O governador Wanderlei Barbosa determinou rigor na apuração de eventual participação de servidores estaduais nesse vergonhoso crime contra a democracia. Caso se confirmem, os envolvidos serão submetidos a processo disciplinar istrativo e responderão conforme a lei”, enfatizou o gestor.
De acordo com o corregedor-geral, Luciano Alves Ribeiro Filho, que também assina a portaria com o secretário-chefe, esse tipo de crime pode levar à demissão por dilapidação do patrimônio e outras infrações conexas.
“Todo servidor público deve se guiar pela moralidade istrativa e a lealdade às instituições. Ao romper com esse compromisso, coloca-se em risco de demissão”, enfatiza o corregedor.
Página na Internet
Os participantes dos ataques terroristas a Brasília (DF) e outros crimes relacionados aos atos do dia 8 de janeiro poderão ser denunciados através de um campo criado no site Fala.BR -Tocantins. Por meio das informações, a Controladoria-Geral do Estado (CGE) vai apura quem são os envolvidos para que respondam pelos crimes.
Conforme a CGE, o campo já está funcionando e as denúncias podem ser feitas de forma identificada ou anônima. O portal é da Controladoria Geral da União (CGU). Para ar, clique aqui.
As invasões de bolsonaristas radicais aconteceram nos prédios em que são sediados os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Milhares de pessoas que não aceitam o resultado das urnas nas eleições de 2022 deixaram um rastro de destruição nos prédios públicos.